domingo, 4 de outubro de 2009

ACIT /COMITE DE BACIAS E PROJETO ANITAPOLIS

A posição da ACIT na condição de entidade que representa segmento importante da Região não poder ser diferente, tem que ouvir ambas as partes.Contudo a postura do Comitê de Bacias não pode ser a de uma entidade passiva. Justiça seja feita, pois a nova gestão tomou conhecimento no dia da troca dos gestores. Antes porém, conforme relatos que se tornaram públicos, a entidade sequer havia sido notificada ou informada, o que demonstra no mínimo um desprezo com relação a importância da instituição e por via de consequência aos estudos elaborados em 1998. Por outro norte, a Industria de Fosfatados Catarinense está procurando apresentar suas explicações, não em respeito as entidades, aos seus gestores ou a sociedade, mas sim por uma questão muito simples: recuperar o terreno perdido diante das inúmeras manifestações contrárias à instalação do empreendimento. Isso significa não ir a locais onde os questionamentos serão mais contundentes e talvez procurem um campo mais neutro, para angariar adeptos. Encartes estão sendo distribuidos, folhetos circulam em Anitápolis, onde o projeto passa a ser justificado em especial, no qual se referem com relação a segurança do empreendimento, mas esquecem de dizer a população que engenheiros que atestam a segurança e que serão responsáveis por gerir o mina irão morar em Rancho Queimado e não abaixo do Rio dos Pinheiros que será destruido. O terreno em Rancho Queimado já foi previamente escolhido. Será que isso foi informado à população também? Revista como a Época, Jornais como o Notisul e Folha do Vale, a Revista Meu Sul, oportunizaram em diversos momentos a IFC, o contraditório, mas que por razões gerenciais internas, procurou ignorar, ou no linguajar popular, desdenhar das outras forças. Agora recuperar o território e a situação de conforto e tentar reverter a imagem negativa, passou a ser questão de honra e principalmente de viabilidade do empreendimento. Talvez por considerar que o licenciamento seria deferido sem contestação, e que a sociedade não teria forças suficientes para se mobilizar, desprezar essa vertente foi o caminho mais fácil, mais rápido, talvez agora não tenha sido o mais inteligente. Como explicar a sociedade que mineradoras também fecham? Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima são exemplos concretos? Estaria a empresa interessada em comprar essas que fecharam? Mas em relação ao Comitê de Bacias Hidrográficas, porque o silêncio se com base nos estudos que tem nas mãos, em especial os resultantes do Diagnóstico, que por si só são contrários ao empreendimento, não podem demorar mais de 5 meses para se posicionar. É sabido e notório que o Comitê de Bacias foi intencionalmente alijado do processo, não foi consultado e pasmem, só tomaram conhecimento pois foram informados pela ONG Montanha Viva, que nem da região de Tubarão pertence. Esse fato por si ensajaria uma simples tomada de decisão: ser contrário pelo fato de não ter sido ouvido em função da nulidade do processo. Ou então para que serve o Comitê de Bacias Hidrográficas? Para ser decorativo? Espera-se que nesta reunião na qual a IFC e seus técnicos estão de promovendo a debater e que outros atores não foram convidados a participar, uma reunião caseira, na qual serão apresentado aos presentes o Projeto e seus benefícios, que os membros do Comitê se apresse na tomada da decisão em respeito a confiança depositada na entidade por todos os moradores da Bacia Hidrográfica, que exijam das entidades, o cumprimentos da Lei que o criou e que rege seu funcionamento, pois no andar da carroagem, dentre em breve apenas estarão participando de evetuais ajustes de conduta, isso se forem convidados.

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